Saiba como você pode agir para identificar e combater o bullying na sua escola.
O bullying na escola é uma manifestação de violência que atinge um a cada cinco adolescentes entre 13 a 15 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2013.
Suas manifestações vão muito além das instituições de ensino e vêm acompanhando também as crianças e adolescentes em redes sociais e até mesmo em ambientes que são externos à escola em si.
Por conta disso, compreender que é o bullying, é o primeiro passo que temos de dar enquanto comunidade escolar para preveni-lo.
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O primeiro passo para combater o bullying na escola é fazendo com que, em seu ambiente, a diversidade seja valorizada
Quando criamos um ambiente em que a diversidade é valorizada, fazemos com que, de forma bastante efetiva, o bullying diminua entre os estudantes, e eles se sintam mais empoderados e mais acolhidos no ambiente escolar.
Podemos valorizar a diversidade entre nossos estudantes de muitas formas e a principal delas é fazendo com que os alunos possam conviver de maneira mais proveitosa entre si.
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Criar rotinas de aprendizado em conjunto e, sobretudo, a valorização do que o outro pode oferecer e do que nós podemos oferecer para o outro é uma maneira de fazermos com que a escola se torne um ambiente de socialização, de aprendizado, de enriquecimento e de formação de pessoas mais éticas, mais solidárias.
Isso pode ser feito em qualquer fase da vida de um aluno e recomenda-se que a valorização da diversidade seja tema de aulas que perpassam toda a grade escolar, transcendendo o que tomamos apenas como o conteúdo programático que deve ser atingido aula a aula.
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Combater o bullying envolve uma postura ativa do professor, que não deve silenciar diante de uma agressão
É papel do professor assegurar que seus alunos possam desfrutar de um ambiente educacional não-violento e, por ser a pessoa que está em contato direto com os alunos, o tempo todo, interferir em ações violentas é mais do que algo desejável, é um dever.
Pactuar essa necessidade junto aos professores é, por sua vez, papel da coordenadoria de educação da escola, que deve também fazer com que haja uma política educacional que contribua com a atuação do profissional e que dê a ele ferramentas mais concretas que permitam a identificação e a resposta imediata a qualquer manifestação de violência entre os estudantes.
Vale também lembrar que não se pode aceitar qualquer manifestação de desrespeito entre os estudantes e que isso também é uma forma de bullying, o qual traz consequências realmente nefastas para todos aqueles que se envolvem nessa prática de violência.
Como esse tipo de manifestação violenta também tem se tornado cada vez mais comum em ambientes virtuais, o que se tornou o conhecido fenômeno de cyberbullying, também é fundamental buscar por estratégias que possam eliminar essa prática da equação do que é, de fato, a educação.
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Identificando agressões no ambiente escolar
O bullying é definido como agressões intencionais, que podem ser ou não repetitivas e que têm por objetivo constranger, expor, magoar ou ridicularizar uma pessoa.
Esse ciclo de agressão envolve violência verbal, física ou virtual e podem movimentar uma ou mais pessoas contra um colega.
Seja em qualquer configuração que for, é importante que, uma vez identificada a situação em que o bullying pode ter se manifestado, identificar quem é ou quais são os agressores e, sobretudo, quem é ou quem são as vítimas da ação.
Acolher tanto um quanto o outro é a solução para esse tipo de evento. Em relação à vítima, é importante atuar de forma que a sua autoestima possa ser resgatada, fazendo com que ela possa reconhecer, novamente, o seu valor.
Já em relação ao agressor, é importante também resgatá-lo, pois é, certamente, uma pessoa que carrega consigo dores e sofrimentos que acha, por bem, descarregar em outra pessoa, que é a sua vítima.
Reconhecer que nesse tipo de evento tanto vítima quanto agressor são, de fato, vítimas, é um passo fundamental para evitar outras ocorrências de bullying na escola.
Assista ao vídeo sobre os reflexos do bullying:
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