Ah, julho! Aquele mês que faz os professores da educação básica suspirarem.

Depois de dois bimestres intensos lidando com atividades, projetos, provas, planejamentos e uma avalanche de perguntas dos alunos, o recesso de julho chega como uma brisa refrescante após um dia escaldante. É hora de tirar o pé do acelerador e recarregar as baterias. Mas também é hora de tirar um tempinho para planejar o que vem pela frente.

Descanso Merecido

Se tem uma coisa que todo mundo precisa é descanso. No recesso de julho, é hora de trocar as pastas de atividades por maratonas de séries, refeições mais demoradas, uma viagem e até mesmo aquele sono extra no meio da tarde. Esse tempo de pausa é crucial para a saúde mental e física dos educadores, que passam o semestre todo na linha de frente da educação.

Recalcular Rotas

Não é só de descanso que se vive o recesso. Esse período também é perfeito para revisar o que rolou no primeiro semestre. É como olhar no retrovisor antes de seguir viagem e avaliar o cenário, pontuando o que deu certo e o que pode melhorar. Fazer essa análise é fundamental para garantir que o próximo semestre seja ainda mais produtivo.

Você pode pegar aquele caderno de anotações, ou, para os mais modernos, o notebook ou celular, e registrar essa revisão das estratégias utilizadas. Escrever e avaliar os pontos fortes e as dificuldades irão te ajudar a ter clareza para planejar o caminho daqui para a frente. E não se esqueça de considerar o feedback dos alunos e dos pais. Eles sempre têm algo a dizer (e muitas vezes têm razão!).

Com tudo isso feito, é hora de traçar o plano de ação para o segundo semestre, e isso envolve não apenas definir metas e estratégias, mas também aprender com os erros do semestre anterior e buscar novas formas de engajar os alunos. É o momento de refletir sobre o que funcionou, o que precisa ser ajustado e como introduzir inovações que beneficiem o processo de aprendizagem.

O Equilíbrio entre Descanso e Planejamento

Encontrar a medida certa entre descanso e planejamento é o grande truque do recesso.

Paulo Freire, nosso guru da educação, já dizia: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção.” E, para criar essas possibilidades, o professor precisa estar descansado e bem-preparado.

Recesso Nota 10!