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BNCC da Computação: Tudo o que você precisa saber!

Você conhece a BNCC da Computação? Saiba quais são as diretrizes para implementar na sua escola!

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) já fala sobre o uso da tecnologia como uma das 10 competências do ensino no Brasil. Ela também cita a inclusão digital e a importância de manter os alunos conectados às novidades tecnológicas. A BNCC da Computação, no entanto, só foi homologada em 2022.

Ela define as normas sobre como ensinar computação na educação básica. A partir dela, o Ministério da Educação deve criar políticas para a formação docente e o apoio tanto ao desenvolvimento do currículo quanto à disponibilização de recursos didáticos. Porém, as escolas já devem começar a implementar a BNCC da Computação. E a adaptar suas aulas, atividades e avaliações a ela.

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A seguir, descubra o que você precisa saber sobre essas normas e como aplicá-las na escola.

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As diretrizes da BNCC da Computação mudam de acordo com a faixa etária

Assim como na BNCC, as normas para o ensino da computação serão diferentes de acordo com a etapa em que o aluno está. Por exemplo, no Ensino Fundamental, espera-se que a computação seja vista como uma forma de explicar o mundo atual, gerar críticas e entender impactos na sociedade e no meio ambiente.

Porém, para o Ensino Médio, a computação deve ser uma ferramenta de desenvolvimento de projetos. Não apenas para formar opiniões e gerar críticas, ela deve ser um recurso para que os alunos tomem ações. De preferência, de forma colaborativa.

Logo, a escola precisa planejar o currículo de acordo com as etapas e com a idade dos alunos. Assim, o ensino de computação é mais eficiente e mais de acordo com o esperado pela BNCC.

Assista ao vídeo sobre Tecnologias:

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O pensamento computacional não se resume à programação

Para muitas pessoas, ensinar computação significa ensinar programação. Porém, a tecnologia vai muito além disso: o pensamento computacional envolve a resolução de problemas e dialoga com a matemática e a lógica, além do pensamento crítico.

A criação de um algoritmo, por exemplo, não depende apenas de saber a linguagem de programação. O processo de criá-lo tem a ver com identificar padrões, definir prioridades, se organizar e resolver problemas.

Logo, ensinar computação vai além de aprender a mexer em computadores. É uma forma de ensinar um pensamento mais estratégico, lógico, organizado e criativo.

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O pensamento computacional traz benefícios para a sala de aula

Tanto alunos quanto professores se beneficiam do pensamento computacional. Ele dá margem para muitas atividades diferentes, envolvendo as metodologias ativas e incentivando uma aprendizagem mais ativa.

Essas atividades estimulam a interação em sala de aula, tornando as aulas mais dinâmicas e envolventes. Por meio dessas aulas, as relações entre professores e alunos melhoram, e os professores compreendem melhor seus alunos. Para fechar o ciclo, essa compreensão permite a criação de aulas mais personalizadas.

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O ensino de computação se baseia em quatro pilares fundamentais

A BNCC da Computação estabelece quatro pilares fundamentais do pensamento computacional. A partir deles, é possível desenvolver atividades que incentivam habilidades e competências em todas as etapas.

Os pilares são:

  • Decomposição: divisão do problema em partes menores, o que ajuda a gerenciar e a desenvolver uma solução;
  • Reconhecimento de padrões: identificação de similaridades para facilitar e agilizar a solução de problemas;
  • Abstração: filtragem e classificação de dados para categorizar o que precisa ser resolvido;
  • Algoritmo: criação de instruções para solucionar o problema ou executar uma tarefa.

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A BNCC da Computação pensa no futuro

A BNCC da Computação foi criada não apenas para dar conta dos desafios que a tecnologia propõe agora, mas do que ela pode trazer no futuro. Mesmo hoje, o mercado de trabalho exige uma série de habilidades relacionadas ao pensamento computacional. Muitas delas são habilidades socioemocionais, que podem ser desenvolvidas de muitas formas em sala de aula.

A criatividade, a resiliência, a lógica e o pensamento crítico são ótimos exemplos. Mas também devemos considerar questões como o protagonismo, a tomada de decisões e a liderança como habilidades fundamentais para o futuro.

Assista ao vídeo sobre a importância da tecnologia aliada à metodologia:

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